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Comparando-se a proposta reprovada pelo Corpo Social na votação de 24/09 a 05/10/2018, com a proposta apresentada pelo Banco em 25/02/2019 à Mesa de Negociação, no tocante ao custeio, é visível que essa nova proposta é pior do que a anterior reprovada na votação, sendo assim, o Grupo MAIS UNIÃO manifesta-se contrário à nova proposta do Banco.

O Sr. Arnaldo Fernandes, presidente da AFABB-DF, representando a FAABB, ao final da reunião da Mesa de Negociação de 25/02/2019, solicitou aos representantes do Banco e à Diretoria da CASSI para que fossem feitas simulações para se verificar propostas alternativas de custeio, considerando quatro faixas de renda, ao invés de três faixas, como a proposta apresentada pelo Banco naquela data.

Todos os representantes das Entidades presentes, bem como os representantes do Banco e da Diretoria da CASSI corroboraram com a sugestão do Sr. Arnaldo Fernandes, e os técnicos foram designados para realizar tais simulações, o que está sendo feito ao longo da última semana de fevereiro, e deve se estender nestes primeiros dias do mês de março, de modo a serem disponibilizadas na reunião da Mesa de Negociação programada para 08/03/2019.

As simulações solicitadas preveem a participação igualitária entre ativos e aposentados, de modo que não haja discriminação nos valores da contribuição, de acordo com as quatro faixas de renda.

No tocante à reforma estatutária, dado que a nova forma de custeio implicará em modificação na atual modalidade de 4,5% por parte do Banco, e de 3% por parte dos associados, é consenso que haverá a necessidade de se promover alterações estatutárias que contemplem a nova modalidade que será lograda na futura proposta.

As demais inovações na governança e no modelo de gestão ainda estão sendo negociadas entre as Entidades e o Banco, com base na proposta elaborada pelo GT que produziu a proposta entre os dias 12 e 20/11/2018, com o apoio técnico da CASSI.

Há consenso quanto ao realinhamento das funções das Diretorias de Rede de Atendimento e a Diretoria de Planos, ambas, hoje, sob o comando de eleitos, conforme proposta elaborada pelo GT, e divulgada em 20/11/2018.

Entretanto, os pontos polêmicos quanto a permuta da Diretoria de Planos com a Diretoria de Finanças, entre Diretores indicados e eleitos, continua em discussão entre as partes. O Banco não abre mão dessa permuta, e as Entidades não concordam com a permuta.

O “voto de minerva” na Presidência da CASSI, bem como no Conselho Deliberativo, também é um tema que ainda não está pacificado entre as partes, mesmo entre as Entidades.

Os requisitos necessários para a qualificação dos Diretores e Conselheiros da CASSI, com vistas ao profissionalismo na gestão, no caso, a exigência de 5 anos de atuação comprovada em cargos de gestão, além da qualificação acadêmica, também apresentada na proposta de 20/11/2018, ainda encontra-se em entendimento entre as partes.

Houve avanços nas negociações, por exemplo, o incremento da ESF-Estratégia de Saúde da Família, dado que a prevenção à saúde, através da referida estratégia é a forma eficaz de se prestar a assistência à saúde dos associados e dependentes, com menor custo e maior resolubilidade.

Há consenso também quanto à proposta apresentada em 20/11/2018, para que o/as pensionistas     também possam votar nas eleições e demais consultas ao Corpo Social; bem como a criação de uma Gerência de TI específica e empoderada, agregada à Presidência da CASSI

Diante dos impasses que ainda remanescem, o Grupo MAIS UNIÃO conclama a TODOS para que atuem no sentido de convergir as propostas, de modo que os novos modelos de custeio, governança e gestão profissional sejam efetivamente resolutivos e proporcionem à CASSI a perenidade e garantia de assistência à saúde do pessoal da ativa, aposentados, pensionistas e seus dependentes.

Finalizando, o Grupo MAIS UNIÃO ratifica que não aprova a proposta apresentada pelo Banco na rodada da Mesa de 25/02/2019, e pugnará para construir a desejada proposta de consenso, que seja justa para todas as partes, Entidades, Banco e CASSI, e que seja sustentável para os próximos cinco anos.

MSU / GRUPO MAIS