O Movimento Semente da União – MSU, solicitou esclarecimentos a PREVI sobre as denúncias divulgadas recentemente pelo ex suplente do Conselho, Dr. José Bernardo de Medeiros Neto.
O MSU divulga a resposta para conhecimento e abaixo a réplica do Dr.Medeiros.
Para ler a resposta você tem 3 opções: Se preferir, pode realizar o download do arquivo aqui para ler com calma, ler abaixo ou ainda nesse link: clique aqui (A revista ficará maior em seu navegador).
RÉPLICA
QUE MENTIRA FOI ESSA ?
Sr. Presidente do Conselho Deliberativo,
Recebi a sua correspondência tecendo questionamentos sobre a minha carta de renúncia, que apresentei ao CD em 1 de fevereiro, somente na tarde do dia 16, por e-mail.
Em primeiro lugar lamento por ela ter chegado tão tardiamente às minhas mãos, só depois que eu fiz a postagem no meu blog transcrevendo a minha carta de renúncia. No dia anterior havia recebido e-mail da Secex solicitando a devolução da credencial de ingresso no Mourisco e do Ipad, por conta do término do mandato, o que me pareceu ser a comunicação oficial
Não pretendo polemizar aqui a respeito dos pontos elencados em sua ampla resposta, procurando desqualificar minhas justificativas para a renúncia… Gosto do debate, faz parte de minha formação jurídica, mas vou deixar a polêmica e o material que disponho para o debate público ou para responder eventuais ações judiciais, individuais ou coletivas, que sua correspondência deixa antever em seu final. Acho, caso suscitem essa exposição pública, que a mesma será saudável para a transparência do nosso fundo de pensão. Só tenham certeza de uma coisa: – ameaças nunca me intimidarão. Dar conhecimento a todos é uma mera obrigação de transparência.
Faço, porém, uma reparação que não posso deixar passar, por sua gravidade. Eu não minto. Eu não falo inverdade. Eu não conto fato inverídico. Eu não distorço. Quando eu me refiro que a remuneração variável da diretoria ( bônus) foi decisão no conselho deliberativo por voto de minerva dos indicados pelo Banco isto não é uma “afirmação inverídica”, como Vossa Senhoria afirma em sua correspondência. Isso ocorreu na reunião do Conselho Deliberativo de julho de 2014. Procure se informar a respeito. Leia a ata da reunião. Leia o meu blog dessa época. Os protestos generalizados. Falsear com a verdade é escrever que não ocorreu voto de minerva na sua gestão nem do seu antecessor, e deixar de se referir ao antecessor do antecessor, no caso o Presidente Robson Rocha. E´ contra esse tipo de postura maliciosa que me rebelo. E´ contra esse tipo de atitude que me revolto e não consigo mais conviver um minuto sequer. Só por isso a sua correspondência já mereceria reparo e sua afirmativa de que cometi afirmação “inverídica” representa uma infração a dispositivos legais que tratam de crimes contra a honra.
Também não posso deixar de me referir a uma injustiça cometida em sua correspondência quando trata do complexo hoteleiro de Sauípe e insinua que eu poderia ter contribuído para a solução melhor do problema. Tivessem seguido as sugestões do Conselho Fiscal proferidas em 2004 e 2005, o prejuízo teria sido muito menor. Mas o que me revolta não é a injustiça comigo, mas com a memória de um extraordinário colega, conselheiro indicado pelo Banco, Rolf Von Paraski, já falecido, que foi o relator da matéria e realizou um profundo e extraordinário trabalho, elogiado por todos. No meu livro, o Conselho Fiscal nas Empresas e nos Fundos de Pensão, consta o seguinte: “Talvez o trabalho mais significativo realizado pelo Conselho Fiscal na minha gestão como presidente foi o realizado no Complexo Hoteleiro Costa do Sauípe. Foi produzido um documento especial com cerca de trinta recomendações de saneamento, contendo elementos relacionados com aspectos jurídicos, contábeis, operacionais, financeiros e administrativos, contendo várias páginas e fundamentado em larga pesquisa, inclusive visita local ao complexo hoteleiro. E´ um trabalho que orgulharia qualquer conselho fiscal ou comitê de auditoria do mundo inteiro”. O atual conselheiro deliberativo Eduardo Pasa, para quem presenteei o meu mencionado livro, tem pleno conhecimento da competência e do trabalho do Rolf na Previ. Tamanha injustiça conosco doeu na minha alma, Rolf !
Por fim, e por enquanto, quero aqui dizer que sua correspondência me foi extremamente útil. Se alguma dúvida ainda tinha a respeito de minha decisão de renunciar, especialmente por causa do pouco tempo restante para o encerramento do mandato, sua correspondência teve o condão de dissipar, dando-me a certeza do acerto da minha opção. Pois é contra essa redação de sua correspondência, tergiversando sobre a realidade dos fatos, procurando desqualificar quem diverge e critica, como faz costumeiramente a Previ contra aquele que escreve ao fundo solicitando esclarecimentos e providências, produzindo respostas que primam pela arrogância e por omitir aquilo que desfavorece a Previ e seus dirigentes, sim, é tudo isso que não consegui mais suportar e estimulou a minha renúncia. Lamento os termos de sua correspondência se referindo a que eu fiz uma afirmação “ inverídica” . O fato de sua correspondência ter sido publicada em blogs, a pedido da chefia de gabinete do diretor presidente, me obriga a divulgar a presente no meu blog como réplica.
Atenciosamente
JOSE BERNARDO DE MEDEIROS NETO
P.S. Anexo duas fotografias. Uma com o saudoso colega Rolf Vom Paraski. Outra, uma homenagem que presto ao conselho fiscal, por mim presidido, que produziu um relatório extraordinário sobre o Complexo hoteleiro de Costa do Sauípe, apresentando mais de trinta sugestões de saneamento. E anexo uma postagem do meu blog sobre a decisão do CD de conceder bônus a diretoria através do voto de minerva do presidente Robson Rocha, para refrescar a memória.
Fonte: http://medeirosrs.blogspot.com.br/
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